A EFE tem como base do artigo o instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália que em estudos preliminares relatou no mesmo dia que houve um deslocamento de 10 centímetros do eixo da terra
Já a NASA divulgou, segundo artigo do site FOLHA (http://www1.folha.uol.com.br) do dia 24 de Abril, relatando que houve um deslocamento de 16 centímetros do eixo da terra, provocando de início uma discordância de cálculos nesse suposto deslocamento, entre o pesquisador Richard Gross da NASA e o INGV.
A conseqüência dessa mudança do eixo, como acredita alguns, implicaria em uma redução dos dias em 1,26 micro segundos, insignificante, pois para que tenha uma influência de pelo menos 1 segundo levaria um pouco menos que 2.000 (dois mil ) anos.
Levando em consideração de que o eixo, mesmo com todos os fenômenos naturais como terremotos em áreas tectônicas que não abalam significativamente os continentes, ele já tem o seu ciclo do ângulo de inclinação com relação ao plano da elíptica, hoje de 23,5º que vai mudando entre, no máximo, de 24,5º a um mínimo de 22,1º em uma freqüência de 41.000 e 54.000 anos. E uma variação de quatro ciclos na elípse, três de freqüências menores, de 95.000, de 100.000 e de 125.000 anos e outro de freqüência maior, de 400.000 anos.
“A costa do Japão pode ter se movido cerca de quatro metros para leste após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o país na última sexta-feira, afirmaram especialistas. Dados da rede japonesa Geonet - recolhidos de cerca de 1,2 mil estações de monitoramento por satélite” (criacionismo.com.br de 14 de março de 2011)
Essa pequena mudança de distribuição da massa total do globo terrestre é o que justifica uma nova posição do eixo da terra, o que não se pode deixar de ressaltar é que a terra já sofre sismos em diferentes escalas e magnitude e mesmo assim leva milhares de anos para ter uma locomoção significativa para deslocar o eixo.
“As mudanças no eixo da terra devido a um sismo são tão ínfimas, que não se podem medir, e por isso não são comprováveis”, disse o professor Rainer Kind, do Centro de Pesquisa Geográfica de Potsdam, um dos mais reputados a nível mundial.
Lembrando do terremoto do Chile em 27 de fevereiro de 2010, que também foi dito que houve um deslocamento no eixo da terra de 8 cm, faz com que as pessoas fiquem descrentes a essas informações, pressupondo que esta informação venha a ser para dar uma intensidade maior a catástrofe, já que nos afetou drasticamente.
Por fim, observações em longas escalas de tempo levam a compreensão e percepção de mudanças a nível global, é claro, esses eventos não podem ser ignorados, pois fará parte de uma soma entre os outros eventos geológicos para um calculo mais apurado sobre a distribuição da massa total do planeta. Se a cada evento a terra modificasse com essa magnitude, os períodos de glaciação, deslocamento dos continentes, entre outros eventos seriam em escalas de tempo menores, já que o homem ainda não interfere profundamente na Geosfera como interfere na Atmosfera, portanto, é improvável uma mudança instantânea do eixo terrestre.
Claro, objetivo, conciso! P E R F E I T O!
ResponderExcluirMuito bom cara, finalmente consigo entender um pouco mais sobre suposto deslocamento do eixo ocasionando assim terremoto no Japão, parabéns mais uma vez!!
ResponderExcluirPow meu Brother, vc trocou, o terremoto que pode ter ocasionado o deslocamento.
ResponderExcluir