domingo, 5 de junho de 2011



Até que ponto nossos atos são influenciados pela conjectura do pensamento alheio?

Nesse caso, temos dois pensamentos que influenciam nossa vontade comportamental: o nosso complexo de observação e pensamento alheio. Em um primeiro ponto de vista podemos dizer que NINGUÉM consegue agir sem pensar no que os outros podem pensar, caso contrario, qualquer um sairia NU na rua ou faria sexo em qualquer lugar (o que as vezes acontece). A idéia de que não devemos nos preocupar com os pensamentos dos outros não pode sujar nossa imagem. Nossa imagem é importante para nos manter saciáveis e confortáveis. O problema dessa preocupação, que irei chamar de "complexo alheio"*, é por nos privar de tal forma, além da preocupação da imagem, que não fazemos nada a nossa vontade porque os outros não iriam aceitar, não devemos ignorar o fato desse julgamento prévio vir de várias pessoas com diferentes pensamentos e gostos, então, por que temos que nos preocupar com a aceitação dos outros premeditadas, se não conhecemos ninguém para saber como cada um pensa?
As pessoas que se destacaram na vida e ficaram imortalizadas são justamente aquelas que fizeram como queriam e como achavam certo por sua própria razão, por isso xingue, dance, grite... faça o que quiser sem nada a devolver. Irão criticar, ignorar, esnobar, rir de você... mas o melhor de tudo, irão sentir inveja de sua liberdade e das coisas boas que você irá conseguir por ser você mesmo e não o que os outros querem.

É válido deixar claro que quando alguém tem, na mescla de sua idéias e princípios, dogmas religiosos, convencido de que é o certo a se fazer, não porque falaram que é o certo, mas é a razão dele, podemos compreender isso como uma coisa só, chamada caráter.
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*Complexo alheio: termo criado por mim, para suscitar a idéia de preocupação com os pensamento dos outros.


21 comentários:

  1. Então David, dessa vez estou passando aqui e lendo o seu texto
    Gostei do texto viu?
    Gosto da objetividade, mais deixa eu te dizer algo
    Policie com relação a repetição das palavras !!
    beijinhos

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  2. Pronto Neilão, posso usar até seu comentário para complementar.
    Pois o texto trata da preocupação com o que os outros PODEM pensar, e não deve ser confundido com a opinião dos outros que é muito importante para o desenvolvimento pessoal das pessoas, nem sempre, mas é válido também

    Muito obrigado pelo toque. Texto já reeditado. (;))

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  3. O único problema é o excesso da preocupação. É impossível para nós (seres "sociais") não ficar importando-se com nossa reputação perante a sociedade. Para essas pessoas que você diz ter complexo alheio, a vida parece um exame (uma prova qualquer) e que você está sendo avaliado a qualquer momento.
    Contudo, devemos controlar essa preocupação, pois ela reflete nos nossos atos e, assim, deixaremos muitas coisas para trás (coisas que poderiam ser feitas e não foram).

    Se nos preocuparmos com tudo que os outros dizem, não faremos nada...


    Abraços.

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  4. Eu tento, mas realmente me preocupo sim com o que os outros vão pensar ou falar sobre o que faço. Me privo de várias coisas por conta disso! Um dia eu vou poder cantar.. Eu não ligo pro o que os outros falam, me arrependo só do que não fiz..(8) Infelizmente querendo ou não eles vivem a nossa vida e eu quero sempre ser bem vista.
    P.S: Adorei o post cunha! Vou seguir seu conselho! rs..

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  5. Eu acho difícil não nos importarmos com o que os outros pensam sobre nós, querendo ou não a opinião alheia nos influencia na nossa maneira de agir, de pensar,por mais que não queiramos nos importar com isso, quando fazemos algo e recebemos criticas positivas ou negativas isso de alguma forma tem algum efeito sobre nós... Gostei bastante do texto, vc sempre polêmico ne colega, quando eu digo que vc tem probleminha :p

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  6. KKKK, Você é uma resenha, Aline. Mas eu falei sobre a preocupação, a opinião tem sim sua importância. E sim, dá pra viver sem o excesso da preocupação.

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  7. Como eu ia dizendo "Fazes o que tu queres, há de ser tudo da lei"
    Bem pra dá minha contribuição ao polêmico assunto como disse a Aline(a cima) Acredito que isso é uma questão de educação/cultura que está impregnada em nosso essência desde nossa "natalidade". Alguns conseguem fugir desse,ao meu ver, ridículo pensamento de agir de acordo com o que é LEGAL(estipulado pelos outros) esses como o Davi já disse são os que se destacam na nossa sociedade (talvez porque todos querem ser como eles) E aqueles que não conseguem, não querem ou nem tentam fugir dessa realidade permanecem no anonimato, nas suas ridículas e simplórias vidas a observar e ovacionar os libertos brilhares. Acho que é isso, eu não me importo muito com as opiniões alheias... inclusive não me importo como o que o pessoal vai achar do meu comentário(rsrsr)Parece meio egoísta e (egocêntrico) né? Normal faz parte da Cultura dessa sociedade.

    "Todo homem e toda mulher é uma estrela"

    Selva Davi, Infantaria! Aliás Como esse plano de fundo... "Cavalaria!!!"

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  8. Luís,o fato de vc não se importar com as opiniões alheias não parece egoísta, mesmo pq somos todos livres para fazer o que bem entendermos.Porem, comO Davi mesmo disse no texto,essa "coisa" de opinião vai da criação ou personalidade.Talvez o que é certo para mim,não é certo para outros e por aí vai....
    O importante é ser feliz e se sentir bem,pq se for pra viver da opinião alheia não vamos + sair de casa rsrsrsrrs =D

    7 de junho de 2011 16:19

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  9. \o/ Aê... Andressa, era o que tava falando!

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  10. Na minha opinião (!), pra começo de conversa devemos pensar em que sociedade é essa que vivemos. Pense ai, "a casa mais vigiada do país" é onde vivem os "grandes irmãos" - ou seja, importa-nos muito saber, opinar, discutir, achar que... à respeito da vida das pessoas.
    Bons insights esses do Davi!
    Pra continuar que tal um pouco de Freud?!
    Pode parecer demais, porém, acho que vale a indicação...

    ::: "O Eu nos aparece como algo autônomo e unitário, distintamente demarcado de tudo o mais. Ser essa aparência enganadora - apesar de que, pelo contrário, o Eu seja continuado para dentro, sem qualquer delimitação nítida, por uma entidade mental inconsciente que designamos como id, à qual o Eu serve como uma espécie de fachada -, configurou uma descoberta efetuada pela primeira vez através da pesquisa psicanalítica, que, de resto, ainda deve ter muito mais a nos dizer sobre o relacionamento do Eu com o id. No sentido do exterior, porém, o Eu, de qualquer modo, parece manter linhas de demarcação bem claras e nítidas." :::

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  11. É difícil fazer um comentário que diga algo diferente e coerente depois de dez comentários e um pensamento de Freud! Debater com Freud é covardia! Mas, em resumo, eu acho que tudo é uma questão de equilíbrio. Devemos nos preocupar com a opinião dos outros sim, até um determinado limite. Isso depende também do estilo de vida que a pessoa escolher e dos objetivos que ela quer alcançar. É tudo muito relativo. Gostei muito da postagem. O raciocínio foi muito interessante. Abraços!

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  12. É verdade Dan, não posso ser arrogante ao ponto de questionar Freud. Nesse caso, tenho a demarcação do Eu, não levando em conta o ID, querendo me libertar das influências externas contrapondo a ideia do mesmo em que diz no livro "O Mal-Estar" que a população impõe restrições sobre o comportamento do individuo.
    Mas o que eu chamo atenção é sobre uma tensão previa no "achismo" em o que os outros iram pensar, é certo que eles de fato irão influenciar, mas não podemos estar o tempo inteiro querendo nos adequar ao modo de quem ou o que. Antes como você afirmou, temos que saber que sociedade é essa que vivemos.

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  13. Essa questão de estar sempre agindo com a esperança de aprovação das pessoas é um assunto complicado, e estatisticamente o fato de ser influenciado ou não tem muito à ver com a formação cultural e intelectual de cada um.
    Quando se é bem instruido e até mesmo se tem um conhecimento mesmo que básico das coisas, fica mais fácil de tomar decisões e agir de acordo com a ética e a moral. A coerência está sempre presente nas atitudes de pessoas que conhecem as regras básicas para uma boa convivência na sociedade.
    E eu concordo completamente com o poeta que disse, em outras palavras, que não importa o que vc faz, se está certo ou errado, as pessoas vão sempre falar, criticar.
    Temos a responsabilidade de agradar à "moral" das pessoas pelo fato do nosso cristianismo, mas falando socialmente, acho que cada um deve aprender sempre mais e ter o objetivo do bem comum, sendo assim, as atitudes estarão em coerência com os bons costumes e prncipalmente com o objetivo de convivência mútua.
    Adorei seu blog.. adoro ler, escrever, e fico viajando nesses blogs por aí... Jogue duro!

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  14. Discussão esquentando e crescendo...
    Assim que se faz um bom papo!
    Eu continuo atento (me importando) às ideias que vocês estão colocando... #ricas!

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  15. Diego, esse certo ponto está marcado no texto como a preocupação com a imagem que é necessário. Em suma, quando isso contorce nossa vontade própria e passamos a agir de acordo com que os outros querem, temos ai o tal problema.

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  16. todas as coisas já foram ditas,mas existem horas q precisamos redizê-las para q assim possamos entendê-las.
    ratificando o q algumas pessoas falaram,eu acredito q o mais importante é viver!
    as pessoas vão falar e tentar influenciar sempre!
    falam bem,falam mal...mas não se cansam..
    e quase sempre falam por trás!
    isso não faz com q essa falacia influencie na maneira q eu conduzo a minha vida!
    mas confesso q na maioria das vezes faço algumas coisas,ou melhor,deixo de fazer,por questões morais.
    alguem algum dia determinou o q eh certo ou errado...
    e vivemos mesmo q inconscientemente em função disso!
    se existe algo de bom nisso?sim!eu sou prova viva de me submeter as vontades de outra pessoa
    e principalmente,ouvir o q ele acha a respeito de qualquer coisa q faço:Deus!
    só ele e pronto!

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  17. Pow Geisinha, muito oportuno seu comentário, nos trouxe sim algo novo, quando você diz que se comporta de acordo com um comportamento já determinado, os princípios cristãos que se você usa como seus princípios, passa a fazer parte do seu caráter.

    E sobre o inconsciente é o que Freud chama de ID relatado por Dan!
    Você é A cara rsrsrs

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  18. Tem colaboração minha nesse texto, só digo isso! rsrsrsrsrsrs

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  19. Como não haveria de ter, meu amor? Discutimos e formamos opinião o tempo inteiro... Namorar não é só beijar na boca! kkkkkkkkk

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  20. Davi, lembrei de um video de Renato Janini Ribeiro no programa Café Filosófico..

    Uma forte característica dos nossos tempos é a mudança. Um indivíduo pode até mais de uma vez mudar de país, mudar de profissão, mudar nos relacionamentos amorosos. Os valores que valiam ontem podem não valer amanhã. No curso de uma vida podemos viver de muitas maneiras diferentes. Como fica a ética diante dessa realidade? Como definir o certo e o errado onde tudo é instável? Renato Janine parte do princípio de que a ética não é um conjunto de regras a serem seguidas. A ética nasce do dilema e implica escolhas a cada momento.

    ^^ Acho que isso ajuda um pouco! :)

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