Parolando
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Feliz Natal
domingo, 14 de outubro de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
Carta aos meus amigos
Quando quero saber o significado de alguma coisa, primeiro recorro ao real sentido da palavra, sem muita filosofia, nesse caso; Amizade
Segundo os sites priberam e o Aurélio
Agora fico me perguntando porque as pessoas complicam tanto o significado das coisas, assim como meus professores de literatura que ao dizer estar traduzindo os autores, falavam que eles queriam dizer coisas que nem eles mesmo sabiam que podia significar aquilo. É a mesma complicação de quando falam de amor, um sentimento único, complicam fragmentando esse sentimento que separa entre o sentimento de uma mãe por um filho e o sentimento que alguém sente pelo seu cachorro, e afirmam ser coisas diferentes.
Mas amizade é sentimento ou um estado de relacionamento entre duas pessoas? bem, o dicionario diz que é uma Afeição e este também é sentimento. Então não tomarei este sentimento, amizade, com descrições tão complexas e fantasiosas como "Amigo é aquele que faz bla bla bla por mim". Há uma diferença maior que a circunferência da terra entre sentir a amizade e querer um servo.
Afeição, esta palavra já enquadra tudo que deve ser a amizade, não me importo quantas pessoas se aproximam e desapareça dizendo que foi um amigo, afeição não é tão banal assim, não me importo quando creio que fiz amizade e o mesmo me decepciona com seu egoismo, não me importo quando o dito amigo não me procura por não ter mais problema ou quando está apaixonado ou apaixonada, não me importo porque primeiro desses que vem e vão estão os que ficam e os que ficam é o suficiente para manter minha paz e a certeza de que a amizade está contido no amor que sentem e no amor que sinto pela vida, pois é isso que meus amigos são, parte da minha vida.
Aos meus amigos: Os que sentem reciprocamente.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Ouro de Tolo
Alguém pode me dizer o que é isso?
Bem, parece ouro, ele brilha, é dourado... e é muito bonito, venderia fácil para algumas pessoas. Porém, algumas pessoas, nem precisam ser especialistas no assunto, saberiam o valor do ouro em sua vida, poderiam me dizer que isso na verdade é, como dizia o finado Raul Seixas, "Ouro de tolo". Ou seja, é uma Pirita.
Talvez isso seja clichê, mas nem tudo que reluz é ouro! Não estou falando entre duas pessoas, estou pedindo para que reflita sobre si. O que você acha que é?Engraçado nosso discurso sobre a moral que nossa língua insiste em cuspir nas outras pessoas como se fosse parte do nosso princípio, talvez seja, em alguns momentos, mas no intimo sabemos que não fazemos ou não somos nada daquilo. Mesma coisa é como classificamos a relação que temos com outra pessoa, até onde é verdade tudo que falamos? Bem, chega de perguntas, um bom observador, nem precisa ser um especialista, nota quem é a pessoa sem necessitar de uma palavra, claro que podemos nos enganar fácil, mas é justamente por valorizar a palavra de tal forma que permitimos que ela sobreponha as atitudes, os maiores golpes são dados apenas com algumas palavras e aparência, não digo para que sejam ignoradas, mas que sejam observadas juntos com os detalhes de suas atitudes quando NÃO é direcionada ao observador em questão. Somos o que fazemos quando achamos que não tem ninguém olhando, talvez não tenha mesmo, mas por que motivo se esforçar fingindo?! Seja original em tempo integral, se não vai agradar ou se vai afastar uma pessoa que você quer atrair, não importa! Dá menos trabalho ser quem é e atrair loucos iguais a você do que ser ator o tempo todo para terminar como um desconhecidos sem ninguém ou rodeado de atores também, depois não reclame por só ter gente falsa ao seu lado. E nessa de querer agradar, perdemos pessoas importantes quando cansamos de ser quem não somos.
Ps: Salve os que precisam da imagem para trabalhar, mas ainda sim, não precisa incorporar o trabalho em suas relações pessoais.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O Espaço Geográfico, Um Híbrido
Na etimologia da palavra, hibrido remete a ultraje, correspondendo a uma mistura, atribui isso a epistemologia do espaço geográfico sendo resultante da interação entre ação e espaço.
Para uma reconstrução dessa teoria do conhecimento deve-se adotar a idéia de intencionalidade, porém, não só para reconstruir, essa noção é igualmente eficaz na contemplação do processo de produção e de produção das coisas, considerados como um resultado da relação entre homem e o mundo, entre o homem e o seu entorno. Para Jean-Luc Petit a qualidade do que é intencional nas ações é “movimento consciente e voluntário” do agente na direção das coisas. Em uma visão mais apropriada da intencionalidade como premisse da compreensão do espaço geográfico observa-se uma noção vinda da psicologia e da psicanálise, para Elliot Jacques “a idéia do evento intencional está implícita na idéia de conduta, de ação”
A inseparabilidade dos objetos e ações é de suma importância para compreensão do espaço, Kant escrevia que os objetos mudam e propõem diferentes geografias. Nesse sentido é o espaço considerado em seu conjunto que redefine os objetos que o formam. Por isso, o objeto geográfico está sempre mudando de significado. É o que Laclau denomina “instabilidade dos objetos”
Tendo uma idéia mais clara sobre espaço, usamos a noção de forma-conteúdo (santos,1978) é, em geografia, o correlato dessa idéia de mistos ou híbridos e, ao mesmo tempo, da idéia de forma “monumental” de Diano (1994). A cada evento, a forma se recria, Assim, a forma-conteúdo não pode ser considerada, apenas, como forma, nem, apenas, como conteúdo. A idéia de forma-conteúdo une o processo e o resultado, a função e a forma, o passado e o futuro, o objeto e o sujeito, o natural e o social. Essa idéia também supõe o tratamento analítico do espaço como um conjunto inseparável de sistemas de objetos e sistemas de ações
Para não deturpar as características distintas de paisagem e espaço, é necessária uma análise separada de ambos, a paisagem é a junção de formas, características e interações em um determinado lugar desde o principio até o presente momento de observação e analise, ou seja, ao olhar para esse lugar, a imagem estática do que se vê proveniente de diversos fenômenos naturais ou antrópicos. O espaço é o presente momento “animado” desta imagem, a realidade em movimento e interações do homem e paisagem, ou seja, a intrusão da sociedade nessas formas-objetos.
Referência:
Santos, Milton, 1926-2001
A Natureza do espaço: Técnica e tempo, Razão e emoção/
Milon Santos - 2002. - (coleção Milotn Santos; 1)
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Sistema capitalista
De inicio, há uma visão pela sociedade sobre o sistema que governa um estado, e/ou os estados mundiais, de algo não intencional nos problemas e soberana no poder, tendo a mídia como transportadora dos fatos e só. Graças a essa idéia a psicoesfera fica alienada, situação ideal para a hegemonia dos controladores, controladores esses que não podem ser vistos por estarem escondidos por trás das coisas que dominam à medida que o capitalismo avança.
Esta sociedade que além de estar inserida no espaço geográfico, é o formador e espaço também a partir do momento em que entra para a força de trabalho, são as mãos e as pernas desse sistema exercendo o papel de produtor e comprador dos insumos, fadados a produzir na maior parte do seu tempo de vida e se divertir comprando, assim, mantendo o ciclo e sendo as engrenagens do sistema. Afinal, quem ou o que é esse sistema? Compreende como sistema no capitalismo, a manipulação da psicoesfera e controle dos insumos visando como único objetivo o lucro, independente dos efeitos colaterais.
Esses braços e pernas que são “arrancados” do individuo deixa-o incapaz de uma reação, até porque o pensar que seria a principal arma de liberdade está sendo alienada pela mídia, ela entra como meio de controle para que a sociedade permaneça nesse ciclo bombardeando com conceitos de modas e gostos, propagandas, filmes e novelas com sonhos utópicos e ditando o comportamento que a pessoa deve ter perante as leis em que lhe foi imposta “goela abaixo” . Leis essas que também aprisionam estrategicamente as mentes limitadas.
E esses controladores, quem são? O governo, que é o poder do estado para a defesa dos interesses do povo, talvez. Errado, o governo é o que supre os verdadeiros controladores, os grandes produtores e donos do capital, controladores esses que não podem ser visto como foi dito anteriormente, pois a sociedade está cada vez mais cega pela mídia, achando que no momento da eleição mudará o mundo, o sistema é muito mais que isso... muito mais que o governo.
As pessoas não mais são vistas como seres humanos e sim como objetos, mão de obra, porém ainda sim fazem parte desse sistema, cabe a cada um buscar o conhecimento e tirar o cabresto do rosto, mas a maioria (pessoas), em poder, ainda é menos que os pensantes, para um pensante o primeiro passo para a liberdade intelectual é desligar a televisão.
(Davi Eder)